segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Relacionamentos Significativos

(Apesar de uma família complicada)
Em plena era de comunicação nunca foi tão difícil se comunicar. O que acontece na quebra de relacionamentos? Como nos relacionamos com as pessoas? O que buscamos nos relacionamentos? Temos relacionamentos duradouros? A quem escolho como amigo (a)? O que causa dificuldade de relacionamento com a família? Irmãos-amigos? Pais-amigos?

Alguém já falou que: “Amigo é aquele que nos conhece a fundo e mesmo assim nos quer bem.” Temos este nível de relacionamento com as pessoas ao nosso redor? Que valores são importantes nos relacionamentos? Qual é o fator determinante para que as pessoas escolham amizades? Busca pelo status jogo de interesse, aparência física, tom de voz, afinidades, o ser diferente, ser aceita, amada, acolhida, maltratada, humilhada, desejo de ser ajudada, de ajudar como: (enfermeiro, médico, psicólogo, advogado, etc.).

O que existe no meu eu que atrapalha o meu relacionamento com as pessoas? O que sei sobre o meu eu? Do que sei, o que me ajuda e as pessoas ao meu redor? Gosto da minha aparência, meu corpo, meu modo de vestir, o que falo quando converso, sou capaz de escutar, olho nos olhos das pessoas com quem me comunico, sei entrar e sair em qualquer lugar? Há leveza em meu ser ou quase sempre sinto que difícil e pesado ser quem eu sou? Como está a minha auto-estima. E nesta preocupação, que tenho feito com a minha vida e meus relacionamentos?

O que a Bíblia fala sobre relacionamento?

No salmo l33: 1 á 3. “OH! Quão bom e quão suave que os irmãos vivam em união é como o óleo precioso sobre a cabeça, que desce sobre a barba, a barba de Arão, e que desce à orla dos seus vestidos; como o orvalho de Hermom, que desce sobre os montes de Sião; porque ali o Senhor ordena a benção e a vida para sempre.”

Este texto é fantástico, fico fascinado toda vez que o leio. Só que infelizmente todos nós temos algumas dificuldades de viver esta realidade bíblica. Tem até um pensamento que diz: “Com os irmãos no céu: OH! Que Glória! Mas aqui na terra é outra história.” Mas, vamos tentar avançar na área dos relacionamentos humanos.
Vamos aprender uma pouco com uma família bíblica à do patriarca Isaque. Gn. 25:l9...Isaque e Rebeca . Família muito espiritual e também complicada. Gn. 25:21“Isaque orou ao Senhor por sua mulher, porque ela era estéril; e o Senhor lhe ouviu as orações, e Rebeca, sua mulher, concebeu”. QUE FÉ! QUE FAMÍLIA! V.22 E ERAM GÊMEOS! Mas, estavam brigando no ventre? Foram pedidos de oração e estavam brigando? “A mãe se desespera e diz:” Se é assim, por que vivo eu? Consultou ao Senhor. Deus explicou que eram duas nações, que estavam no ventre e que se dividiriam. A mãe aparentemente se acalma. Um ruivo e peludo: Esaú e o outro que já nasceu pegando no pé, ou melhor, no calcanhar seu nome Jacó, agarrador de calcanhar, trapaceiro ou suplantador. Com um nome deste ele foi longe...você sabe o significado do seu nome ? Profissão de Esaú perito caçador, homem do campo. Jacó, homem pacato, habitava em tendas... Isaque amava Esaú pela caça saborosa e Rebeca amava Jacó. Preferência dos pais aí é que mora o perigo! Como isto machuca e divide! V.29... Jacó negocia com Esaú a primogenitura um prato de lentilhas. O que a fome...por comida e outros desejos podem fazer ? Podemos condenar Esaú por esta atitude? Que benção estamos abrindo mão? Esaú com quarenta anos casa com Judite, e, Basemate, ambas as filhas de heteus e ambas se tornaram amargura de espírito para Isaque e para Rebeca. V.35. Isaque pede a Esaú que caçe e conzinhe algo gostoso para que depois ele o abençõe. A mãe escutou isto e correu para Jacó e disse para ele se apressar e pegar primeiro a benção ele contra argumenta ela exagera na espiritualidade e diz que até maldição pode cair sobre ela, mas, que ele faça e rápido. Ele foi, voltou, a mãe caprichou e ele foi até ao pai. Vamos imaginar a cena e as mentiras maiores que a do Jeca Tatu. A mãe pensou em tudo (as mulheres são maravilhosas, mãe então, faz tudo.). Isaque desconfia: como achou tão depressa a caça? Jacó espiritualizou na resposta: “Porque o Senhor, teu Deus, a mandou ao meu encontro”. Eu como pai não iria questionar mais. Mas, parece que Isaque sabia com quem estava lidando. Aí pediu para apalpá-lo. Isaque não se convenceu e disse: “A voz e de Jacó, porém as mãos são de Esaú”. E ainda perguntou por último: “És meu filho Esaú mesmo”? Eu sou. Que cara de pau! A gente não mente assim, não é? Imagina? Aspirou o cheiro da roupa? V. 33 O pai quando soube teve violenta comoção e Esaú bradou com profundo amargor. Foi enganado duas vezes: a primeira o direito a primogenitura e a Segunda vez a benção. Não tem nenhuma benção pai! Implorou a benção e chorou. Planejou matar Jacó, quando o pai morresse. Rebeca sabe e v.46 faz um senhor plano para livrar o filho com um excelente motivo. Esaú ficou mais amargo quando soube de tudo, mas, obedeceu aos seus pais casando com quem devia embora que não deixou as anteriores. JACÓ SONHA EM BETEL. Deus o abençõa e faz promessas. Fez um altar, mas, barganhou com Deus, era assim que ele sabia agir. E nos como agimos com Deus?

Jacó segue caminho e encontra Raquel, beija-lhe e chora! Labão encontra com ele abraça-o e beija-o. Jacó estava feliz, agora sim estava bem e em família, que tio legal, parece melhor que seu pai. Quantas vezes preferimos outra família que a nossa! Como é legal a família dos outros! Gn. 29:l4 : “de fato, es meu osso e minha carne”. Além de tudo poeta. Que pai! Labão negocia com Jacó, a rebeca e aí começam as trapaças. Vejam quantas! Lia no lugar de rebeca. Que lua de mel estranha, o noivo não notou nada! Trabalha mais sete anos por Raquel, que amor! É lindo, não! As duas irmãs não se davam bem, disputavam quase na tapa o marido. E tome filhos, um atrás do outro e cada nome espiritual. Que mulheres espirituais!

Depois de 14 anos Jacó barganha com Labão. E fixam o tipo de salário, Labão muda 10 vezes. Jacó não agüenta e os filhos de Labão também, daí foge, com todos. Raquel rouba os ídolos de Labão. Dá rolo! Labão sabe e vai atrás. Deus lhes fala em sonho. Ele respeita, mas, pressiona Jacó com um discurso moralista. Raquel engana o pai. Resolvido o conflito.
Jacó seguiu o caminho esteve em maanaim: este é o acampamento de deus. Planejou o encontro com Esaú, estava com medo, foi barganhando como ele sabia, mas algo tinha que mudar na vida da Jacó ele buscou um encontro com Deus. Estava só e transpôs o vau de Jaboque, v.24 lutava com um homem e prevalecia este, porém o feriu na coxa, (anjo ou deus) pedindo uma benção especial para mudar radicalmente e sua vida. Estava cansado de fazer tudo com as próprias mãos. Reconhecia o poder de Deus em sua vida, queria o senhorio para a família. Deus mudou-lhe o nome para Israel, “ele luta, ou persiste, com Deus” (em poderosa oração). “Vi a Deus face a face, e a minha vida foi salva.”

Agora Jacó, ou melhor, Israel podia encontrar-se com Esaú. Todo o seu povo se inclinou sete vezes inclusive ele. Reconciliação exige humildade, esperança e amor, e o amor tira todo o medo. “Então Esaú correu-lhe ao encontro e o abraçou; abraçou-lhe ao pescoço, e o beijou; e choraram”. E aja coração!

Generosidade de ambos os lados, a benção da reconciliação! E Jacó comprou ali perto um lugar e fez um altar: Deus, o Deus de Israel. Deus quer fazer a reconciliação na tua família e quer que você seja instrumento de benção. O que nós precisamos mudar para Deus ser Senhor nosso e dos nossos filhos? Pra que montar esquemas como Jacó? Descanse em Deus. Ele tem o melhor para a reconciliação.

3 comentários:

  1. Puxa, você acabou com todo o romance da estória que minha professora de escola dominical contava quando eu tinha 10 anos! rsrsrs.
    Depois de tanta confusão nem dava pra esperar um final feliz... Mas que bom que o inesperado aconteceu!
    Que esse texto nos inspire a praticar o amor e perdão em nossos relacionamentos. Amém.

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  2. Gosto muito da história de Jacó, o suplantador.Na verdade, amo Jacó. Ele é tão humano, tão esperto e tão fácil de ser enganado... Ele usou de diversas estratégias para se dar bem na vida(SER ABENÇOADO), mas Deus não lhe poupou das conseqüências de suas artimanhas e permitiu que ele também fosse ludibriado diversas vezes por pessoas mais espertas que ele, a exemplo de Labão, que o enganou na noite de núpcias, entregando outra no lugar de sua preferida, pelos filhos, que o enganaram quanto a morte de José. Mas o mais reconfortante nesta história é que ao final o Senhor Deus mudou seu nome para Israel, indicando que ele havia sido transformado e alcançado finalmente o que buscou desde o ventre de sua mãe: a benção incondicional de Deus. E para isso não precisamos trapacear! É só confessarmos nossos pecados e invocar o nome do Senhor Jesus, recebendo-o como nossa vida e suprimento!

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  3. Muito boa reflexão Edgina!
    O caminho é o da confissão, arrependimento e libertação.
    abraço,
    Guilherme Falcão

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